Saiba como reduzir os gastos com material escolar
Ao longo do ano passado, os preços de material escolar subiram em média 5,31%, foi menos que a inflação, mas só de dezembro para cá o aumento médio já é de quase 1%.
Algumas listas parecem não ter fim.
“Lápis, grafite, borracha macia, tinta, tinta, tinta, tá, é isso”, enumera uma mulher.
Não é à toa que em uma grande papelaria a maioria acaba pagando em três vezes sem juros. É difícil arcar com todas as contas de janeiro
.
“Tem tanto imposto, tem tanta coisa”, reclama um comprador.
“Uns 600 reais aqui e gastei ontem 700 de uniforme”, contabiliza outra.
Ao longo do ano passado, os preços de material escolar subiram em média 5,31%, foi menos que a inflação, mas só de dezembro para cá o aumento médio já é de quase 1%. Pesquisar é importante, já que as diferenças na praça são grandes e alguns itens sobem mais que outros
.
“O que subiu na margem, na proporção de 15%, foram os produtos. Um lápis de cor, uma caneta hidrográfica, nacional, né?”, aponta o dono da papelaria, Paulo Prosperi.
Cada um dá seu jeitinho para economizar.
“A doutrina: não perde, não rasga, não estraga, por favor”, brinca uma das mulheres.
Mas é tanta empolgação...
“Legal ficar escolhendo, tem várias opções”, diz uma menina.
Acaba até dando gosto de investir.
“Não deixo faltar nada para eles”, afirma um homem.
Usar coisas novinhas é bom, mas reaproveitar também é importante e pode ser uma boa maneira de educar e, com certeza, de economizar.
Em uma casa tudo tem que ser multiplicado por três. Por isso a mãe de trigêmeos Cláudia Maksoud reduz a conta, e muito, comprando livros usados na escola dos meninos.
“Quando você doa um livro para a escola, você ganha um ticket que dá direito a comprar o livro na feira por R$ 1. Então nessa pilha de livros comprados na escola eu não gastei nem R$ 90”, conta a mãe e atriz.
Se comprasse os mesmos livros em uma papelaria, Cláudia gastaria quase R$ 1.500. Assim, ela ensina aos filhos duas lições importantes.
“Não é para jogar dinheiro fora e é o respeito ao livro”, diz Cláudia.
“Está bem cuidado, dá para usar de novo, não tem problema nenhum”, garante o filho de Cláudia.
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