quarta-feira, 16 de janeiro de 2013



PF prende sete ex-prefeitos do Espírito 




Santo por suspeita de corrupção


Eles são acusados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual de terceirizar ilegalmente a cobrança de impostos - e de desviar parte do dinheiro arrecadado.

Sete ex-prefeitos de cidades do Espírito Santo foram presos, nesta terça (15). Eles são acusados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual de terceirizar ilegalmente a cobrança de impostos - e de desviar parte do dinheiro arrecadado.
Um a um todos os ex-prefeitos foram levados para a delegacia em Vitória. Foram 24 prisões de empresários e funcionários públicos. Eles fizeram exame de corpo de delito no Departamento Médico Legal. E, na saída tentaram evitar a imprensa.
"Estou tranquilo, não tenho contrato com a prefeitura", disse um ex-prefeito.
"Estou surpreso apenas”, afirmou outro ex-prefeito.
Foram presos o ex-prefeito de Guarapari, Edson Magalhães; de Linhares, Guerino Zanon; de Marataízes, Ananias Vieira, dois ex-prefeitos de Aracruz, Ademar Devens e Cacá Gonçalves; e dois de Anchieta, Moacyr Carone e Edival Petri.
Foi uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado que revelou o esquema. Uma empresa era contratada sem licitação para fazer cobrança de impostos em municípios do Espírito Santo. Mas, segundo o Tribunal, essa é uma atividade ilegal, que só poderia ser feita por funcionários públicos, pelos fiscais de renda das prefeituras.
"É a mesma coisa que a Receita Federal contratar uma empresa para fazer as cobranças da Receita. É inconstitucional", afirmou Carlos Ranna, presidente do Tribunal de Contas-ES.
Os valores cobrados pela empresa também chamaram a atenção dos técnicos do Tribunal de Contas. Só para prefeitura de Aracruz, no norte do Espírito Santo pagava para a empresa R$ 400 mil por mês. Em nome da prefeitura a empresa CMS também aplicava multas a outras empresas que teriam débitos com o município. Segundo a investigação, as multas eram milionárias e abusivas e parte do dinheiro era dividida entre os empresários e funcionários públicos envolvidos no esquema.
"Era prevista uma comissão de até 40% no valor autuado que ia para a empresa e parte desse valor depois era rateado entre os fiscais", ressaltou Carlos Ranna.
A sede da empresa fica em vitória. Na tarde de terça, o Jornal Nacional não encontrou nenhum representante. Os ex-prefeitos foram encaminhados para presídios da Grande Vitória.

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