terça-feira, 29 de janeiro de 2013



Prevenção a incêndios em Fortaleza é falha

SARA OLIVEIRA
saraoliveira@oestadoce.com.br
Em 20 dias, a operação “Fortaleza: ambiente seguro, diversão garantida” deverá quantificar os estabelecimentos de entretenimento na Capital, verificando se possuem alvará de funcionamento e planos de prevenção a incêndios. A ação, desencadeada após tragédia em uma boate no Rio Grande do Sul, enfrentará a falta de informações dentro dos órgãos municipais, contingente insuficiente de fiscais (500 para toda a Cidade) e do Corpo de Bombeiros, que possui apenas três equipes de fiscalização.
Um cronograma foi estabelecido pela Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza (Seuma), envolvendo as sete Secretarias Executivas Regionais (SERs), a recém-instalada Secretaria de Segurança Cidadã e o Corpo de Bombeiros. Hoje e amanhã deverá ser definido o número de boates, restaurantes, bares, casas de show e cinemas com alvarás de funcionamento concedidos pelas SERs. A fiscalização tem início ainda nesta sexta-feira (1º de fevereiro) e já na segunda-feira (4), a Seuma promete apresentar balanço parcial da operação.
O esforço emergencial para prevenir acidentes começará do zero. Representantes dos órgãos da Prefeitura destacam a falta de informações e reconhecem o número insuficiente de fiscais. “Fortaleza, hoje, conta com quase 500 fiscais. Não é suficiente, mas nós pedimos a colaboração da população, que deve denunciar qualquer irregularidade”, afirmou a titular da Seuma, Águeda Muniz, ressaltando que, por tratar-se de uma nova gestão, ainda não há levantamento sobre quantidade de locais.
SEM INFORMAÇÃO E FISCAIS
No Centro, onde foram registrados cerca de 16 incêndios em 2012, apenas 10% dos estabelecimentos são regulares. A informação é do titular da Secretaria Executiva Regional do Centro (Sercefor), Régis Dias, que também expôs a inexistência de estatísticas que tratem da realidade dos comércios que funcionam no local. “Para mudar isso, será necessária uma mega- -tarefa, com atuação de equipes técnicas e diálogo [junto aos comerciantes]. Mas sabemos que não temos equipes suficientes”, avaliou.

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