segunda-feira, 14 de janeiro de 2013


14 de Janeiro dia do enfermo


Os doentes e os que sofrem encontrem na fé “uma âncora segura”: este é o encorajamento do Santo Padre, que em sua Mensagem para o Dia Mundial do Enfermo ressalta que “quem crê jamais está sozinho”. O tema da Mensagem foi extraído do Evangelho segundo São Lucas (17, 19): “Levanta-te e vai; a tua fé te salvou!”.
O Papa dirige-se com palavras de particular proximidade aos doentes e aos sacerdotes – que dão assistência espiritual nos hospitais, chamados a se sentirem “verdadeiros ministros dos enfermos”. E reitera que, a exemplo de Cristo, os fiéis são chamados a acolher toda vida humana, particularmente se frágil e enferma”, e a curvar-se “sobre os sofrimentos materiais e espirituais do homem para curá-los”.
Em seguida, se detém sobre os “Sacramentos de cura”, ou seja, da Penitência e da Reconciliação e sobre o Sacramento dos Enfermos, que alcançam seu natural cumprimento na Comunhão Eucarística”. Sacramentos que iluminam “o binômio entre saúde física e renovação das dilacerações da alma”.
Quem na doença “invoca o Senhor” – escreve o Papa –, está “certo de que o Seu amor jamais o abandona” e de que jamais falta “o amor da Igreja”. No Sacramento da Penitência, na “medicina da confissão” – observa –, “a experiência do pecado não degenera em desespero, mas encontra o amor que perdoa e transforma”.
Por isso, o momento do sofrimento, ao invés de ser motivo de desespero, pode transformar-se num tempo de graça para voltar-se para si mesmo, repensar a própria vida e nos próprios erros, como o filho pródigo.
Depois, faz votos de que seja valorizado o Sacramento da Unção dos Enfermos, que – escreve – não deve ser considerado “quase um sacramento menor em relação aos outros”. Pelo contrário, este Sacramento “merece hoje uma maior consideração, quer na reflexão teológica, quer na ação pastoral para com os doentes”.
Por fim, a Mensagem evidencia a importância da Eucaristia. Recebida no momento da doença, “contribui de modo singular para realizar tal transformação”, associando o enfermo à oferta que Jesus “fez de si mesmo ao Pai para a salvação de todos”. (RL/BF)
Eis a Mensagem de Bento XVI:
Não há nada que se parece mais com um necrotério que um hospital. No lugar do mundo onde mais seria necessário muito amor e muito carinho há uma brancura, uma frieza, um cheiro de remédio que é feito para matar as pessoas, não para faze-las viver...
Esse trecho, retirado do livro Amores Possíveis de José Ângelo Gaiarsa descreve o que muita gente sente quando precisa de serviços médicos.
As práticas de saúde são vistas como métodos extremamente técnicos e objetivos. Por causa disso, muitas vezes o relacionamento entre profissionais e pacientes fica prejudicado.
Já está mais que provado que o ser humano consegue se reabilitar não apenas com remédios. O bem estar psicológico e mental é imprescindível para uma recuperação menos dolorosa e mais rápida.
Em 2002, O Ministério da Saúde lançou um programa de humanização para transformar os hospitais em ambientes menos duros.
A humanização não engloba apenas a relação profissional de saúde-paciente, mas também uma tentativa de diminuir o sofrimento causado pela doença.
Existem projetos em vários hospitais do Brasil que trabalham nessa vertente.
Nesses hospitais, grupos de contadores de estórias incentivam a literatura e diminuem a angústia das crianças.
Doutores palhaços tentam levar alegria para um lugar já cheio de tristeza.

Hoje comemora-se o dia dos enfermo Momento de reflexão, sensibilização e mudança.

Diante das condições impostas pelo mercado, onde cada dia precisamos correr mais e mais para mantermos os padrões, fazemos um alerta a todos os profissionais de saúde, tanto aqueles que estão diretamente ligados ao paciente, quanto aos que cuidam das questões administrativas; um alerta também aos familiares e amigos que estejam com alguém passando por alguma enfermidade; sejamos mais sensíveis, pacientes e amorosos com os nossos doentes.
O objetivo desta data é, sobretudo, sensibilizar governantes e sociedade para uma atenção especial aos enfermo s, possibilitando assistência mais adequada.

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