Constituição vira letra morta na
administração incompetente da Saúde',
diz Alexandre Garcia
comentarista lembra que o caso de médicos e residentes inscritos em prova em dia de plantão acontece na capital do país, onde o governador é formado em Medicina.
Educação, Segurança e Saúde: uma obrigação do estado e direito de todos. Mas, na prática, o que diz a Constituição vira letra morta na administração incompetente da saúde.
A própria secretaria que organizou a prova alega não saber a razão da ausência dos que estavam inscritos para o exame. O edital da prova saiu com bastante antecipação, assim como se conhecem antecipadamente as escalas de plantão. Portanto, isso não poderia ter acontecido isso.
A prova, realizada na tarde de domingo (6), teve residentes de último ano e também médicos veteranos. O objetivo é conseguirem uma subespecialidade.
É bom que se saiba que residente não conta na escala de plantão. Residente, por melhor que seja, não decide, está no hospital para aprender com o staff médico, com seu preceptor, não para ser mão-de-obra barata. E para economizar hora-extra, escalam um número mínimo de médicos, um número não seguro para o paciente.
Foi o caso do neurologista no Hospital Municipal Salgado Filho, no Rio. Em cirurgia é preciso ter no mínimo dois médicos, mas o ideal seriam três plantonistas, porque se dois estiverem em uma cirurgia e aparecer outra emergência, o terceiro já vai encaminhando o caso.
Médicos e residentes inscritos em prova em dia de plantão, acontece na capital do país, onde o governador é formado em Medicina.
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