sábado, 18 de maio de 2013


Estudo no RJ mostra que maioria da população de rua não bebe nem usa drogas

Foto: Agência Brasil
Pesquisa realizada pelo Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro chegou a uma conclusão contrária ao pensamento do senso comum sobre os moradores de rua. Segundo o estudo, a maioria dessas pessoas não bebe, não usa drogas e é alfabetizada.
Juliana Moreira, coordenadora do estudo, disse que a intenção da Defensoria fluminense é mapear as condições de vida dos moradores de rua e guiar políticas públicas, tornando-as eficazes. Segundo o levantamento, 62% deles não usam drogas, 65% não bebe e apenas 13% das pessoas desabrigadas são analfabetas. Justamente o contrário do que imaginamos ao pensar nas pessoas que vivem nas ruas.
Foram entrevistadas 1200 pessoas em instituições de acolhimento públicas e particulares na capital fluminese, Niterói e São Gonçalo. Dos entrevistados, 60% são homens e 50% são negros ou pardos. Cerca de 13% são analfabetos e 40% deles possuem apenas o ensino fundamental incompleto. Ou seja, é um problema de exclusão social.
A maioria dessas pessoas está em situação de rua por seis meses ou mais e 90% não contam com benefícios sociais. Solteiros, eles apontam o desemprego e os desentendimentos familiares como o principal motivo para acabar nas ruas. Com base nesses dados, a Defensoria Pública estuda medidas para auxiliar essas pessoas. 

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