Frade da Missão dos índios Tiryió celebrará 50 anos de vida religiosa em Canindé
Uma vida missionária: “a minha maneira de compreender ainda está acontecendo”, são as palavra de Frei Paulo Calixto Cavalcante, Ofm, que há 40 anos está no Amazonas na missão dos índios Tiryió.
O frade Paulo estará no dia 30 de dezembro celebrando conosco os seus 50 anos de vida religiosa franciscana. A celebração acontecerá às 9h, na Quadra da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, atrás da Basílica.
A Web TV Paz & Bem do Santuário fará transmissão ao vivo, através de nosso site. Programa-se!
Todos também são convidados a vir a Canindé para partilhar e celebrar a vida desse irmão menor que resolveu seguir os caminhos da evangelização.
Veja algumas imagens dos índios Tiryió, no Amazonas:
Pequenos relatos da Vida de Frei Paulo (do livrinho: Uma vida missionária):
O que vem do berço: … sou o primogênito de 22 irmãos… nasci num sítio, ou fazenda, naquele tempo chamada Rio Branco. Depois meu pai comprou uma terá num lugar chamado Três Irmãos. Para lá fotos em 1941. O meu querido pai se chamava Lauro Calixto Cavalcanti e minha querida mãe Juvenina, com o mesmo sobrenome. Lembro que enquanto minha mãe era viva rezávamos o terço todas as noites e tínhamos uma tia professora que lecionava em nossa casa mesmo… Tudo isso fez parte de minha formação: rezar, trabalhar e brincar.
Uma promessa cumprida: Enquanto garoto eu derramava sangue pelo nariz. Meu pai e minha mãe não sabiam como me curar. Provavelmente eu dei muito vexame pra eles… Então minha mãe fez uma promessa com São Francisco de Canindé. A promessa foi a seguinte: o primeiro dinheiro que eu ganhasse devia colocar no cofre de São Francisco; me confessar, assistir a Santa Missa e comungar. E assim foi feito. Fomos a Canindé fazer tudo como minha mãe tinha prometido. Fiquei bom e até hoje nunca mais derramei sangue; num um só pingo.
Louvado seja Jesus Cristo pelo seu fiel servo São Francisco. E assim se deu o meu primeiro contato com Canindé e com os Frades Franciscanos.
Tudo depende da família. A família que reza unida, permanece unidade. Foi isso que eu aprendi em casa.
O meu primeiro tempo na vida religiosa: … entrei na vocação franciscana em 1962, em 1963 já recebi o hábito e, se eu não estou enganado, no mesmo ano fomos para Lagoa Seca. Lá, em Ipuarana, fiquei de 1963 a 1969…
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