segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


Aliança entre PT e PSB deve ser preservada no Estado

31.12.2012
O governador Cid Gomes afirmou, durante entrevista à TV Diário, que o rompimento do PT com o PBS, em Fortaleza, não deixou qualquer resquício de mal estar nas relações políticas entre os partidos no cenário nacional. "No PSB, nenhuma. Eu ainda não estive com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, mas encontrei as duas maiores lideranças do partido, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma", garantiu o gestor.

Cid Gomes afirmou, em entrevista à TV Diário, que não ficaram resquícios de mal-estar nas relações políticas entre os partidos no cenário nacional FOTO: ALEX COSTA
Ainda conforme o governador, a ruptura deveu-se mais a uma escolha do PT, que não aceitou negociar um nome do partido que também contemplasse a ala do PSB insatisfeita com a atual gestão municipal. "Em Fortaleza, desejei que encontrássemos um nome no PT que significasse mudança. Não poderia ser uma extensão da administração da prefeita Luizianne Lins, que, na minha avaliação, estava bastante desgastada", disparou.

Sobre a manutenção da aliança com o PT no âmbito estadual, Cid Gomes disse acreditar na manutenção do acordo. "Eu defendo a preservação da aliança no nível estadual. O PT e o PMDB são os dois principais parceiros do PSB", declarou. Segundo informou, o prefeito diplomado de Fortaleza, Roberto Cláudio, já se reuniu com algumas lideranças do PT, após as eleições, para sondar a possibilidade de diálogo em sua gestão.

Feridas
No entanto, Cid ponderou que as "feridas ainda estão abertas", por conta da campanha eleitoral, mas disse acreditar que, em breve, os dois partidos ainda podem retomar a aliança. "Eu espero que PT e PSB ainda possam ter uma boa relação", apontou o governador, ressaltando o apoio que deu à gestão da prefeita Luizianne Lins nos dois mandatos da petista. Segundo ele, o Governo do Estado contribuiu com R$ 32 milhões para a construção do Vila do Mar; R$ 15 milhões para o Estádio Presidente Vargas; e R$ 35 milhões para obras de mobilidade urbana da Capital.

Cid ainda alfinetou a atual gestora ao dizer que fez um pedido ao futuro prefeito: não atrapalhar os projetos do Governo do Estado. Demonstrando certo ressentimento, Cid classificou como "mesquinharia" o embargo, nesta semana, das obras do Acquário Ceará, decisão da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam).

Sobre a ampliação do PSB, o governador enfatizou que não deseja que o partido faça uma "hegemonia" no Ceará, assim como ocorreu com o PSDB, que, segundo ele, já chegou a conquistar quase 100 das 184 prefeituras do Estado. "Não é do meu estilo fazer hegemonia. Tenho alianças e a minha forma de governar é abertamente", disse. Ele informou que o partido deve comandar aproximadamente 40 prefeituras do Ceará. O número ainda não foi confirmado devido a pendências judiciais.

Avaliando seu desempenho nos últimos seis anos no Governo, Cid declarou que "em Saúde, nenhuma ação nunca será definitiva", mas explicou que o Estado tem trabalhado para ampliar os hospitais de referência no Interior. Já no que se refere às demandas de saneamento básico, Cid Gomes garantiu que já está com viagem marcada a Brasília, no início de janeiro, para tentar viabilizar novo pacto de financiamento para o saneamento. De acordo com a Cagece, atualmente, 37% dos domicílios do Estado têm cobertura do sistema de esgotamento sanitário contra 53% da Capital. 

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