quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Dilma diz que 'não recuará' da decisão 



de reduzir preço da energia


Presidente discursou para empresários em encontro da indústria.
Ela criticou 'falta de sensibilidade' dos que 'não percebem a importância'.


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (5) que o governo federal “não recuará” da decisão de reduzir o preço da energia no Brasil. Ela falou a uma platéia de empresários durante o 7º Encontro Nacional da Indústria, em Brasília.
Preço da energia - 4/12 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Nesta terça (4), o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, informou que a redução da tarifa da conta de luz deve ficar em 16,7% em vez dos 20,2% em média prometidos por Dilma no último dia 7 de setembro.
Zimmermann disse que a redução menor que a pretendida se deve à recusa das empresas Cesp (São Paulo), Cemig (Minas Gerais) e Copel (Paraná) de aceitar as condições do governo para participar do plano de diminuição dos custos da energia lançado pelo governo federal.
"Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará apesar de lamentar profundamente a imensa falta de sensibilidade daqueles que não percebem a importância disso agora para permitir que nosso país cresça de forma sustentável”, afirmou a presidente.
Dilma disse que reitera o compromisso de, em 2013, “buscar mais esforços do governo federal para reduzir essas tarifas”.
A presidente disse que diminuir o preço da energia é “tão importante quando a redução da taxa de juros, da taxa de câmbio”.
Ela afirmou que o corte das tarifas vai “onerar bastante o governo federal”, mas deu o recado: “quando perguntarem para onde vão os recursos do governo, orçamentários do governo, uma parte irá para suprir a industria brasileira e a população brasileira, aquilo que outros não tiveram a sensibilidade de fazer. Nós somos a favor da redução dos custos de energia no país e faremos isso porque é importante para o país”, declarou.
Segundo a presidente, o objetivo do governo era alcançar uma diminuição média de 22% nas tarifas. Para isso, nós adotamos duas medidas, ou melhor, dois conjuntos de medidas. Um conjunto que era reduzir os encargos nas tarifas de energia, notadamente a RGR, a CSS e Conta de Desenvolvimento Energético. Essas três tarifas, junto com o fim das concessões de energia elétrica, antecipação em alguns casos e o fim em outros, permitiram que a gente reduzisse em 22% essas tarifas”, afirmou.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, disse que o corte nas tarifas de energia proposto pelo governo beneficia a indústria porque reduz os custos da produção.
“[Precisamos da] diminuição dos custos de produção para assegurar os necessários estímulos ao investimentos”, disse.
Segundo ele, sozinha, a indústria responde por cerca de 43% do consumo de energia elétrica e diminuir a tarifa é necessário para estimular a economia.
A medida provisória que trata do pacote de energia – e que está em tramitação no Congresso -, é de “extrema importância para o setor”, disse Andrade. “Com essas medidas, vamos ter redução dos custos dos produtos”, declarou.
Crescimento industrialAndrade criticou o fraco desempenho da indústria em 2012. “Podemos crescer num ritmo vigoroso [para 2013] deixando para trás a memória de 2012, ano em que infelizmente a indústria ficou estagnada”, afirmou.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na semana passada, o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre avançou 0,6%, abaixo da expectativa do governo, que previa aumento de 1,1%. A indústria cresceu 1,1%, mas na comparação com o terceiro trimestre de 2011, caiu 0,9%
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