Gurgel pede a prisão dos condenados
no processo do mensalão
Com o recesso do STF, quem vai decidir sobre este pedido é o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa. Antes de o documento ser protocolado, o ministro havia dito que a decisão dependia do tamanho do pedido.
O procurador-geral da República pediu aoSupremo Tribunal Federal a prisão imediata dos condenados no processo do mensalão. E com o recesso do STF, quem vai decidir é o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, que também foi relator do caso.
Antes do documento ser protocolado,Joaquim Barbosa disse que a decisão dele dependia do pedido. Se fosse muito longo, não. Se fosse curto, talvez. O documento do procurador tem 20 páginas.
Nesta quinta-feira (20) tem entrevista de Joaquim Barbosa ao tradicional balanço do ano, em que Barbosa pode sinalizar o que vai fazer. Mas decisão mesmo, formalizada, só nesta sexta-feira. Aconteceu exatamente o contrário do que queriam os advogados de defesa dos réus condenados. Com as férias dos ministros, a decisão está só nas mãos do relator, que pode decidir sozinho ou submeter ao plenário.
O pedido de prisão imediata foi feito pelo Ministério Público Federal. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, explicou por que defende a prisão imediata dos condenados: “A grande urgência que existe é no sentido de dar-se efetividade à decisão do Supremo. Esse esforço magnífico que foi feito pelo Supremo no sentido de prestigiar de uma forma importantíssima os valores republicanos e tudo o mais, não pode agora eu até, esse é um trechinho que eu coloco na petição, não pode agora ser relegado aos porões da ineficácia”. Afirmou Gurgel.
Dos 25 réus condenados, 11 vão ter que cumprir pena em regime fechado, como o ex-ministroJosé Dirceu e o operador do esquema do mensalão, Marcos Valério, e outros 11 em regime semi-aberto, mas não há informação oficial sobre os réus que estão nessa lista do Ministério Público.
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