Crack atinge classe média e entra na agenda política
A droga devastadora atinge indiscriminadamente e demanda ações mais contundentes das autoridades.
Por: gleidson medeiros
O programa momento atual da rádio SÃO FRANCISCO desta semana tráz uma matéria especial sobre o avanço do consumo do crack pela classe média brasileira. Essa disseminação devastadora é uma das grandes preocupações do Governo Federal que, tardiamente, começa a elaborar ações contundentes sobre a questão.
No Brasil cerca de 600.000 pessoas são dependentes do crack. Uma variante da cocaína que, como nenhuma outra, mata 30% de seus usuários no prazo máximo de cinco anos.
Uma recente pesquisa da Secretária de Saúde de São Paulo confirmou o crescimento do consumo entre pessoas com renda superior a vinte salários mínimos. A química hoje atinge indiscriminadamente. As clinicas de reabilitação estão repletas de universitários, professores, militares e empresários.
Duas pesquisas estão sendo desenvolvidas para fundamentar um gigantesco banco de dados que serão utilizados no combate dessa triste realidade. Uma delas está nas mãos do Ministério da Saúde e deve traçar o perfil do usuário de crack. Outra, a cabo da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), pretende determinar padrões de consumo, barreiras para o tratamento e o histórico social e médico de 22.000 usuários, que serão submetidos a exames de HIV, hepatites (B e C) e tuberculose.
O psiquiatra da Associação Brasileira de Psiquiatria, Ronaldo Laranjeira, condena a opção do governo e propõe que a pesquisa seja substituída pela adoção de ações práticas.
SUS oferece teste rápido de HIV e sífilis para gestante e seu parceiro sexual
Resultado sai em menos de 30 minutos e evita a transmissão da doença para o bebê.
Por: gleidson medeiros
Gestantes e seus parceiros sexuais, como marido ou namorado, poderão fazer através da rede básica de saúde pública, o teste rápido para o diagnóstico de HIV e sífilis.
De acordo com a portaria, publicada nesta sexta-feira (13) no Diário Oficial da União, os testes de sangue serão feitos durante o pré-natal pelo programa Rede Cegonha. O resultado sai em menos de 30 minutos.
Durante a gravidez é importante que toda mulher se submeta a esse tipo de exame. Quando a doença é diagnosticada no começo da gestação, é possível evitar a contaminação do bebê.
O indicado é realizar o teste nos primeiros três meses de gestação, mas o exame pode ser feita até na hora do parto. De 2000 a 2009, foram identificadas 54.218 gestantes com o vírus da aids no país, de acordo com o Ministério da Saúde.
Com o tratamento médico, a chance do bebê contrair a doença cai para menos de 1%. Quando não há tratamento, a taxa de risco chega a 20%.
A média brasileira vai até bem, caiu de 5,4 casos para 3 casos por 100 mil habitantes em crianças com menos de 5 anos de idade nos últimos anos. Entretanto, no Norte e Nordeste houve aumento da incidência da doença nas crianças.
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